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No mundo antigo, o leão competia com os humanos pela primeira posição na cadeia alimentar. Nas regiões onde a civilização humana começou, eles marcam o maior predador terrestre.
Os humanos temiam e reverenciavam essas criaturas e, para honrar sua força, construíam efígies à sua semelhança.
Os chineses foram os primeiros a agraciar seus palácios e monumentos com leões guardiões protetores. A tradição chegou com a prática do budismo ao se espalhar para o leste da Índia. Começando pela dinastia Han, estátuas representando leões asiáticos logo se espalharam pelo sudeste da Ásia. Acreditava-se que eles agiam como protetores espirituais das instalações que protegiam.
Os leões também desempenharam um papel significativo na lenda arturiana. No romance medieval de Chretien de Troyes, "Yvain, o Cavaleiro do Leão", o herói resgata um leão de uma serpente. Este conto solidificou os leões como o símbolo da conquista do bem sobre o mal por meio de força e valor.
Como tal, os leões acompanham o monumento de Trafalgar square em Londres, o Monumento do Soldado Desconhecido em Sofia, Bulgária, e um monumento em Lucerna, Suíça que fica em memória dos guardas suíços que perderam suas vidas em combate.
Pessoas que usam a tatuagem da estátua do leão têm uma percepção clara do bem e do mal. A vida fica complicada e as linhas se confundem, mas durante a contenda, aqueles que carregam a tatuagem da estátua do leão contam com sua bússola moral para guiá-los através de mares tempestuosos para enseadas seguras.
